O assunto que trago hoje à baila prende-se com um episódio passado entre políticos Madeirenses, e que, parecendo uma brincadeira de Carnaval, é muito mais sério do que pensamos.
Vamos então aos factos:
No início de Fevereiro do corrente ano, um deputado à Assembleia Legislativa Regional eleito pelo Partido Socialista, e de seu nome João Carlos Gouveia, discursando nesse hemiciclo proferiu graves afirmações, nomeadamente sugerindo que haviam magistrados do ministério público que eram coniventes com o sistema governamental da Região.
As afirmações referidas foram já objecto de um inquérito ao mesmo deputado pelos órgãos competentes da Magistratura Portuguesa, sendo este convidado a enunciar os nomes dos Magistrados em causa.
No entanto não é esse o motivo que me faz escrever estas linhas, mas sim os contornos de tudo o que se passou nos meandros políticos, e que, apenas é possível nesta Região Autónoma.
Os deputados do PSD Madeira na mesma sessão parlamentar pediram em requerimento à Presidência parlamentar que fosse feito um exame ás capacidades mentais do referido deputado, isto é, sub-repticiamente ou talvez não, chamaram-lhe de diminuído mental! Nem mais, isso mesmo que acabam de ler! Obviamente o assunto chegou já à Assembleia da República, porquanto, nunca nos 31 anos de democracia foi questionado de forma oficial a capacidade mental de algum deputado eleito democraticamente.
Mas o surrealismo não acabou por aqui: Um histórico do PSD Madeira, Professor Virgílio Pereira, vice-presidente do partido, pessoa respeitada por todos os quadrantes, declarou numa emissão radiofónica que considerava um garotice a atitude dos seus correligionários de partido assentes na Bancada parlamentar. Tratou-se apenas da opinião de um cidadão com voz e moral para o fazer. Não é que as suas declarações fizeram um autêntico terramoto nesse partido? O Dr. Alberto João Jardim, referiu-se ao caso sugerindo que o homem se devia demitir do cargo de Vice-Presidente, e os deputados em causa sentem-se insultados pelo facto de lhes terem dito que eram uns garotos e pedem a sua cabeça dentro do partido!
É aqui que fica a minha pergunta: Chamar a outro (por escrito e em ofício) diminuído mental não é ofensa, agora quando lhes tocou tão-somente a sugestão de garotice já se sentem ofendidos?
Tenham vergonha senhores, e façam na Assembleia aquilo para que foram eleitos, que é defender quem os elegeu e tentem saber se há ou não fundamento nas afirmações do deputado Socialista, porque esse, é sim, o cerne da questão e que merece a atenção de todos, sejam do PS, do PSD ou doutro partido.
Finalmente parabéns Professor Virgílio Pereira pela sua verticalidade e a minha humilde solidariedade.
Vamos então aos factos:
No início de Fevereiro do corrente ano, um deputado à Assembleia Legislativa Regional eleito pelo Partido Socialista, e de seu nome João Carlos Gouveia, discursando nesse hemiciclo proferiu graves afirmações, nomeadamente sugerindo que haviam magistrados do ministério público que eram coniventes com o sistema governamental da Região.
As afirmações referidas foram já objecto de um inquérito ao mesmo deputado pelos órgãos competentes da Magistratura Portuguesa, sendo este convidado a enunciar os nomes dos Magistrados em causa.
No entanto não é esse o motivo que me faz escrever estas linhas, mas sim os contornos de tudo o que se passou nos meandros políticos, e que, apenas é possível nesta Região Autónoma.
Os deputados do PSD Madeira na mesma sessão parlamentar pediram em requerimento à Presidência parlamentar que fosse feito um exame ás capacidades mentais do referido deputado, isto é, sub-repticiamente ou talvez não, chamaram-lhe de diminuído mental! Nem mais, isso mesmo que acabam de ler! Obviamente o assunto chegou já à Assembleia da República, porquanto, nunca nos 31 anos de democracia foi questionado de forma oficial a capacidade mental de algum deputado eleito democraticamente.
Mas o surrealismo não acabou por aqui: Um histórico do PSD Madeira, Professor Virgílio Pereira, vice-presidente do partido, pessoa respeitada por todos os quadrantes, declarou numa emissão radiofónica que considerava um garotice a atitude dos seus correligionários de partido assentes na Bancada parlamentar. Tratou-se apenas da opinião de um cidadão com voz e moral para o fazer. Não é que as suas declarações fizeram um autêntico terramoto nesse partido? O Dr. Alberto João Jardim, referiu-se ao caso sugerindo que o homem se devia demitir do cargo de Vice-Presidente, e os deputados em causa sentem-se insultados pelo facto de lhes terem dito que eram uns garotos e pedem a sua cabeça dentro do partido!
É aqui que fica a minha pergunta: Chamar a outro (por escrito e em ofício) diminuído mental não é ofensa, agora quando lhes tocou tão-somente a sugestão de garotice já se sentem ofendidos?
Tenham vergonha senhores, e façam na Assembleia aquilo para que foram eleitos, que é defender quem os elegeu e tentem saber se há ou não fundamento nas afirmações do deputado Socialista, porque esse, é sim, o cerne da questão e que merece a atenção de todos, sejam do PS, do PSD ou doutro partido.
Finalmente parabéns Professor Virgílio Pereira pela sua verticalidade e a minha humilde solidariedade.
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