MARILUZ

O caso de Mariluz, a pequenita inocente da Andaluzia assassinada por um louco pedófilo, vizinho da família, encontra-se já desvendado. Ainda bem que assim foi, pois a incerteza que durante 54 dias se manteve sobre o destino da pequenita ultrapassa certamente a dura realidade que se veio a confirmar.

Será um drama para quaisquer pais desconhecerem o destino de um filho. Infelizmente no mundo continuam a existir inúmeros casos de crianças desaparecidas. Em Portugal há várias situações destas sem solução e que têm já anos. O caso do Hugo desaparecido há mais de 10 anos será o mais mediático entre portas, assim como o de Maddy com repercussões internacionais, mas que, e apesar de tudo do que se tem feito continua sem final à vista, seja ele desenlace feliz ou infeliz.

Mas o que me fez escrever estas linhas hoje, foi algo que me deixou profundamente impressionado ontem quando ouvi o pai de Mariluz. Este Homem na profunda dor da perda de uma filha da forma que foi, tem estas palavras que me fizerem sentir uma profunda admiração e que me marcaram sobremaneira.

- Não desejo a ninguém, nem mesmo ao assassino da minha filha que tenham um único dia igual a qualquer dos 54 dias que passei sem saber do seu paradeiro.

Que grandeza de carácter! A todos os Pais que sentiram a dor da perda de um filho, mas em especial nestas circunstâncias, deixo aqui a minha profunda solidariedade.

A intolerância no Futebol

Fomos ontem confrontados com a notícia de que um jornalista foi agredido Domingo à noite após a emissão de um programa de análise sobre a jornada futebolística do fim de semana.

Rui Santos de seu nome, com quem muitas vezes divirjo de opinião, tem legitimamente o direito à sua , e é, por força disso, que a estação Televisiva SIC o contratou.

A intolerância que se vive nos dias de hoje em nome do futebol, tem vários adjectivos sendo o mais suave a "estupidez", contudo sabemos que forças nefastas deambulam pelos seus meandros com interesses que nada têm a ver com o futebol. Gente que actua desta forma é gente que nunca soube o que foi viver sem Liberdade ou então gente que continua agarrado ao 24 de Abril de 1974.

Nesta humilde página a minha solideriedade para com Rui Santos, jornalista!

Levada do Norte (Madeira)

Domingo, dia chuvoso e tristonho aqui no Porto. Bom para ver o meu album fotográfico e trazer para aqui esta bela paisagem da Levada do Norte na Madeira perto de Porto Moniz, local onde fiz muitos quilómetros de corrida a respirar ar puro a cerca de 650 metros de altitude.

Paisagem do Minho

Hoje, melhor que palavras é deixar esta imagem de uma foto que tirei Sábado passado, 16 de Fevereiro, num passeio pedestre que fiz perto da Nossa Senhora da Agonia em Viana do Castelo. A natureza é tão bela, é necessário conservá-la.

As rotinas

Hoje acordei preguiçoso. Sinceramente ao olhar para o relógio e ver que já passava das 7,30 h, senti vontade que fosse sábado, mas não é, é 5ª Feira e urge levantar.

Todos os dias cumpro a rotina, que acho ser normal em todos nós. Acordo, levanto-me, vou para a casa de banho, procedo à minha higiene diária do banho, barba, dentes, desodorizante, after shave. Depois aquela chatice, para mim é-o, de escolher que roupa vestir; Até nisso o fim de semana é bem mais agradável.

Eu sou um chato! Em especial para mim mesmo, e possívelmente também para os outros. Tenho o hábito, já pouco usual, admito, de chegar cedo ao meu local de trabalho embora tenha isenção de horário. Acho que o herdei do meu pai. Sinceramente custa-me chegar depois de todos estarem já a trabalhar, pois penso que o exemplo deve vir de cima, embora me pareça que não seja muito receptivo porquanto os meus subordinados chegam quase sempre atrasados, mesmo sabendo que eu estou lá muito antes.

Isto a propósito de saber, que embora me custe por vezes levantar-me à hora por mim estipulada não sendo obrigação fazê-lo, faço-o porque sinto uma força interior que me impele a tal. Já experimentei ficar e não ligar ao relógio, mas um sentido de culpa faz com que meia hora depois me levante e lá vá a correr. Acreditem que mesmo assim consigo chegar primeiro que muitos dos meus colaboradores. Que chatice! Malditas rotinas!

A irregularidade

É isso!

O espelho de mim mesmo é a regularidade dos meus textos neste meu "filho" virtual. Quando o criei foi no intuito de ir escrevinhando diáriamente qualquer coisa que me fizesse recordar tempos depois dos dias passados. Não o tenho feito como queria. E o que tem sido a roda da minha vida desde o dia que o criei é inversamente proporcional a esta monotonia.

Mas hoje vim cá. Encontrei muita teia de aranha, algum pó e cheiro a mofo, sinal do isolamento a que foi votado.

Prometo, acreditem em mim desta vez, prometo mesmo que tentarei cá vir se não todos os dias pelo menos com maior regularidade.

Criei este Blog vendia produtos para cabeleireiro numa loja em Alenquer, voltei a escrever um ano depois numa loja semelhante no Funchal, hoje vivo no Porto e trabalho numa companhia de Seguros.