Acerca de mim

A minha foto
Algures por aí, Cabanas de Torres, Portugal

quarta-feira, julho 27, 2005

Divagando irei;

Caros Bloguistas;
Ao começar este novo dia de 27 de Julho abre-se um novo espaço no meu quotidiano que estou certo servirá para que, cada dia, se tal for possível, insira aqui um texto meu ou de alguém que me dê essa honra, que seja uma reflexão da nossa realidade.
Não terá de ser forçosamente actual, poderá servir como registo de um passado que nos marcou e que nos impele de novo a torná-lo actual.
Hoje a manhã está diferente. De noite choveu, e embora esteja sol, tudo parece que mais algumas pingas venham ajudar a minimizar os estragos que tão longa seca nos brindou.
Lembrei-me dos valentes soldados da paz que poderão hoje ter um pouco de sossego na luta que travam contra a estupidez incompreensível de incendiários que há anos tentam a todo o transe fazer deste cantinho o prolongamento do deserto do Sahara.
Lembrei-me ainda daqueles nossos governantes que diariamente nos pedem que poupemos no consumo de água, e que, contra senso, a esbanjam. Ou por condutas danificadas e que não são reparadas, ou em regas com desperdício evidente. Muitas vezes é ver as tais regas automáticas a lavar o asfalto e os carros que passam.
Tenham então um bom dia e a chuva que caia!

7 comentários:

Anónimo disse...

Como não vi nenhum espaço mais indicado e não li nenhum comentário sobre o assunto, aproveito este teu para colocar aqui uma reflexão sobre uma notícia que ontem à hora do almoço ouvi e vi na SIC. Dois grupos rivais que se degladiaram (já não me recordo do loocal)no dia anterior...com umas facadas e mais mazelas pelo meio. nada de surpreendente por ser demasiado comum...
Mas logo ao 1º minuto disse à minha mulher...não são pretos. Tinha eu razão...e fiquei sem saber qual era a raça dos ditos cujos...se bem que fiquei convicto que eram mais uns criminosozecos que por este País proliferam.

Quando a notícia não abriu com...dois gangs de negros....and so on...

Faço votos que este venha a ser um bom espaço de debate.

Obs* No que concerne à poupança de água posso-te dizer que após ter elaborado em termos profissionais dois desdobráveis de sensibilização para a poupança urgente da água potável, reduzi o meu próprio consumo em METADE. Poupei água e poupei dinheiro. Não fiz esforço nenhum..apenas tenho sido mais racional no consumo.

Ruvasa disse...

Olá, José!

Como vês, ficou ok.
Força nisso!

Abraço

Ruben

Anónimo disse...

Já agora e como levantaste o tema da água e pela importãncia que esse assunto tem permite-me que aqui coloque uma opinião despretenciosa que escrevi para o 1º Boletim Municipal da Câmara Municipal de Bragança em 1997. Para muitos esta questão não é de agora...agora agravou-se apenas.

A ÁGUA

Tentaremos neste espaço reflectir despretenciosamente sobre um tema que será forçosamente a maior preocupação da humanidade para o próximo século. A Água.

Ao loongo dos próximos números irei peocurar abordar alguns assuntos de interesse básico relacionados com a água como sejam:
- A qualidade;
- A quantidade;
- O custo;
- A poupança;
- Etc...

No nosso País a quantidade de água disponível é proveniente das precipitações e dos rios internacionais respectivamente 60 e 40%.
Na cidade de Bragança apesar de neste momento ainda se verificarem algumas situações em que a captação é efectuada através de furos, ou seja, águas subterrâneas, dentro em breve o abastecimento de água será unicamente proveniente de águas de superficiais com a conclusão das barragens de Montesinho, o que permitirá consequentemente sermos servidos com água em quantidade e de uma melhoria significativa de qualidade.
Apesar de Portugal ser privilegiado em termos de quantidade de água 7600 m3 por habitante e por ano, contra uma média da Europa Comunitária de 2000 m3 por habitante e por ano e uma média mundial de cerca de 4000 m3 por habitante e por ano, não poderemos ser tão optimistas no que concerne à respectiva qualidade.
Penso que um dos motivos primordiais para esta situação se verificar é que a maioria das vezes só muito tarde se toma em consideração a questão da água nos processos de desenvolvimento e planeamento urbano com as respectivas consequências no plano ambiental e na saúde pública. Actualmente as ligações entre as utlizações da água e as questões humanas são negligenciadas ou puramente ignoradas talvez devido á grande quantidade de investimentos/custos necessários que eventualmente não serão compensados com aquele pormenor de que os políticos tantam gostam (os votos).
Na nossa região temos a vantagem de os nossos rios terem, praticamente durante todo o ano, um relativamente bom caudal ecológico permitindo assim não existirem graves problemas no abastecimento de água, ao contrário do que acontece com outrs regiões do País.
Todas estas aparentes vantagens não podem nem devem servir de pretexto para que a questão da água seja ignorada ou tratada como uma questão menos, já que como se tem constatado estão a surgir alterações climatéricas e outras (desvio do leito dos rios, construção de barragens etc...) que podem alterar definitivamente toda esta situação implicando neste sentido uma crescente preocupação e colaboração de todas as entidades para evitar um previsível descalabro social e ambiental.
O crescimento das áreas urbanas altera significativamente a hidrologia duma região, alteração esta que não tem sido acompanhada comk o consequente sistema correcto de escoamento urbano e de sistemas de esgoto controlado de escoamento de efluentes líquidos.
As populações necessitam tanto de ETAR´s (Estações de Tratamento de Águas Residuais), como de pão para a boca. Uma sociedade só pode ser feliz se tiver qualidade de vida e que implica qualidade ambiental.
Pensemos seriamente que o que lançamos por vezes inadvertidamente nos nossos rios, neste momento, regressa aos nossos lares mais cedo ou mais tarde com o simples gesto de abrir uma torneira.
Como cidadãos responsáveis devemos exigir a quem de direito que preste a atenção devida aos potenciais perigos ambientais e para a saúde pública, que podem advir de uma inadequada política de gestão dos recursos hídricos.

Henrique M.L. Martins

Anónimo disse...

Já agora e como levantaste o tema da água e pela importãncia que esse assunto tem permite-me que aqui coloque uma opinião despretenciosa que escrevi para o 1º Boletim Municipal da Câmara Municipal de Bragança em 1997. Para muitos esta questão não é de agora...agora agravou-se apenas.

A ÁGUA

Tentaremos neste espaço reflectir despretenciosamente sobre um tema que será forçosamente a maior preocupação da humanidade para o próximo século. A Água.

Ao loongo dos próximos números irei peocurar abordar alguns assuntos de interesse básico relacionados com a água como sejam:
- A qualidade;
- A quantidade;
- O custo;
- A poupança;
- Etc...

No nosso País a quantidade de água disponível é proveniente das precipitações e dos rios internacionais respectivamente 60 e 40%.
Na cidade de Bragança apesar de neste momento ainda se verificarem algumas situações em que a captação é efectuada através de furos, ou seja, águas subterrâneas, dentro em breve o abastecimento de água será unicamente proveniente de águas de superficiais com a conclusão das barragens de Montesinho, o que permitirá consequentemente sermos servidos com água em quantidade e de uma melhoria significativa de qualidade.
Apesar de Portugal ser privilegiado em termos de quantidade de água 7600 m3 por habitante e por ano, contra uma média da Europa Comunitária de 2000 m3 por habitante e por ano e uma média mundial de cerca de 4000 m3 por habitante e por ano, não poderemos ser tão optimistas no que concerne à respectiva qualidade.
Penso que um dos motivos primordiais para esta situação se verificar é que a maioria das vezes só muito tarde se toma em consideração a questão da água nos processos de desenvolvimento e planeamento urbano com as respectivas consequências no plano ambiental e na saúde pública. Actualmente as ligações entre as utlizações da água e as questões humanas são negligenciadas ou puramente ignoradas talvez devido á grande quantidade de investimentos/custos necessários que eventualmente não serão compensados com aquele pormenor de que os políticos tantam gostam (os votos).
Na nossa região temos a vantagem de os nossos rios terem, praticamente durante todo o ano, um relativamente bom caudal ecológico permitindo assim não existirem graves problemas no abastecimento de água, ao contrário do que acontece com outrs regiões do País.
Todas estas aparentes vantagens não podem nem devem servir de pretexto para que a questão da água seja ignorada ou tratada como uma questão menos, já que como se tem constatado estão a surgir alterações climatéricas e outras (desvio do leito dos rios, construção de barragens etc...) que podem alterar definitivamente toda esta situação implicando neste sentido uma crescente preocupação e colaboração de todas as entidades para evitar um previsível descalabro social e ambiental.
O crescimento das áreas urbanas altera significativamente a hidrologia duma região, alteração esta que não tem sido acompanhada comk o consequente sistema correcto de escoamento urbano e de sistemas de esgoto controlado de escoamento de efluentes líquidos.
As populações necessitam tanto de ETAR´s (Estações de Tratamento de Águas Residuais), como de pão para a boca. Uma sociedade só pode ser feliz se tiver qualidade de vida e que implica qualidade ambiental.
Pensemos seriamente que o que lançamos por vezes inadvertidamente nos nossos rios, neste momento, regressa aos nossos lares mais cedo ou mais tarde com o simples gesto de abrir uma torneira.
Como cidadãos responsáveis devemos exigir a quem de direito que preste a atenção devida aos potenciais perigos ambientais e para a saúde pública, que podem advir de uma inadequada política de gestão dos recursos hídricos.

Henrique M.L. Martins

José Vieira disse...

Olá Henrique;
Obrigado pela tua prestimosa participação.
O tema água com que iniciei este blog,é,de facto, e nos tempos que correm de primordial importância.
Soube ontem que, Portugal se prepara para ceder água do Alqueva de forma a minimizar a falta deágua dos Espanhois. No Entanto as barragens do Tejo em Espanha estão a trancar o curso normal do rio para Portugal.
Os recursos naturais essenciais para vida e sobrevivência de todos careciam de uma política global que fosse equilitativa e justa.

José Vieira disse...

Olá Ruben;
Vamos devagar a ver se consigo pilotar a coisa! Obrigado pela ajuda!
Abraços

Anónimo disse...

Parabéns pelo Blog!
Espero que seja um sucesso como tem sido o Forum do Glorioso !
Um Ganda Abraço !